diz-se que a minha geração nasceu para fazer muitas coisas diferente.
que ninguém vai trabalhar uma vida inteira na mesma instituição, no mesmo emprego e muito mesmo a fazer a mesma coisa.
vejo muitos aspectos positivos nisto.
pessoas a especializarem-se, ramos profissionais a crescerem, pessoas que flutuam de um ramo para o outro de modo constructivo e um mundo do emprego que tem o potencial de ser mais criativo e dinâmico.
até que entra a crise.
e os porteiros passam a porteiro-segurança-telefonista.
será que os médicos entre ver doentes vão passar a médicos-técnicos-maqueiros-etc?
é vê-los a empurrar camas com doentes e carrinhos com processos de um piso para o outro.
tira a bata branca, veste o fato verde, tira o verde, põe o azul, passa outra vez para a bata...
mami, vou arranjar-te uma ás riscas.
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