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por vezes sabotamos a nossa própria vida e beleza.
quando percebemos o que fizemos sentimos vergonha.
da vergonha normalmente vem a inercia. e a repetição.
mas eu tenho esperança.
espero que a música, sorrir, sentir o corpo e sensações, e muito esforço chegue para ultrapassar as coisas.

sorrio.
hoje andava e via as pessoas.
apetecia-me fotografa-las a todas. nuas. e ver como as (im)perfeições de cada uma é o que a distingue.
foi um exercício muito poderoso.

e passei a tarde em busca de planos, oportunidades e possibilidades.
tantas certezas e tantas dúvidas...

agora a luz está maravilhosa!
o céu está cor-de-rosa-laranja-brilhante, os passeios estão molhados e o ar parece que está a arder.

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para ouvir e flutuar