Tuesday, January 04, 2011

2011

sem balanços de ano novo que não sou muito dada a essas coisas. não que não os faça, mas não costumo esperar pelos foguetes. e os desejos e medos tento, mesmo acobardada, enfrenta-los quando me surgem.
aqui estamos, mais um ano. começou cinzento. muito cinzento, sem tempo nem espaço. comecei longe. fez-me falta ouvir o mar. sim, faz-me falta ouvir o mar.
amanhã volto com mais eloquência.
hoje uso as palavras de outros, de Antonio Skármeta. aqui e assim:

"Não, as palavras não se perdem no ar. Uma palavra verdadeira, uma palavra sentida, pode mudar-nos a vida completamente. (…) as palavras estão carregadas de história, de humanidade, de tragédia, de graça. As palavras são tesouros, são tesouros onde se aninha, se embala a grande experiência da humanidade."

(fui, a conselho de outrem, ouvir a entrevista dada ao canal 2, aqui, e gostei muito)

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